Na tua ausência, sou como a criança
que sequestrou do deus a grei amada
para ganhar no Olimpo uma morada
e merecer de Zeus a vizinhança.
O gado que roubei - essa lembrança
do som encantador de tua risada -
tornou-se o meu penhor, a minha entrada
nos pátios divinais d'alegre estança.
E, se eu não mais te vir, levo, em meu colo,
a causa de ciúmes em Apolo -
teu beijo, o néctar que me soube a deus.
Mas, se voltares, te darei meus braços,
erigirei teu lar em meus abraços -
e tu não me dirás, de novo, “Adeus”!
Leonardo Ramos.
Léo querido, você é por de mais talentoso, moço...
ResponderExcluirBelíssimo!
E adorei a ideia da trilha sonora para BH...
Beijo!