De meu grande amigo e irmão Adriano Drummond.
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De ser parece que esqueci-me.
E pelo Inferno dos meus olhos
(Já sei bem que castigo escolhe-os,
Certo da espécie deste crime:
Ter-me afogado no sublime),
Sentindo um qualquer perfume – óleos
De Eurídice? – viajo em regime
De abrolhos, antolhos, in-fólios.
Pedras púrpuras palmilho,
Sem Beatriz e sem Virgílio,
Assim sempre a caminhar. Mas
Para nada, nada mesmo.
Também assim, num gesto a esmo,
Achei o morto que em mim jaz.
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Leonardo Ramos.
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