Não voltarás.
Durante a fuga, eu, sofrendo saudade,
voltei meus olhos para trás.
Tu, enfeitiçada pelo deus dos mortos,
não suportaste meu olhar,
embora eu só quisesse o teu.
Adeus, metade amada de minh’alma.
Adeus.
Adeus ontem.
Adeus hoje.
Adeus amanhã,
que a falta
é uma maldição divina
que faz da despedida
uma
morte
sempre contínua.
Leonardo Ramos.
Leo,
ResponderExcluirvocê escreveu um poema simples. E simplesmente maravilhoso. Queria tê-lo escrito. O desfecho ficou formidável. Parabéns!
Grande abraço
Uma morte sempre contínua... é, é isso aí.
ResponderExcluirAs I feel when...
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