terça-feira, 5 de novembro de 2013
A better life
Foto: Leonardo Ramos
The better life is that one you carry without any hope at all... Because this way you can take anything as it comes. Simple as that.
I hope so...
______________
Hermes.
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Leonardo Ramos
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terça-feira, 14 de maio de 2013
Playlist da semana
About light days. Let they come back again. Let the sadness go away. Let the hope in from the cold.
1) Maria Rita - Casa pré-fabricada
2) Elbow - One day like this
3) Pelos - Supernova
4) David Gilmour - Wot's, uh... the deal
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Leonardo Ramos.
1) Maria Rita - Casa pré-fabricada
2) Elbow - One day like this
3) Pelos - Supernova
4) David Gilmour - Wot's, uh... the deal
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Leonardo Ramos.
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sábado, 27 de abril de 2013
Victorian Dream
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Playlist da semana
Manchester.
1) Joy Division - Transmission
2) The Smiths - The Headmaster Ritual
3) The Stone Roses - I wanna be adored
4) Oasis - Go let it out
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Hermes.
1) Joy Division - Transmission
2) The Smiths - The Headmaster Ritual
3) The Stone Roses - I wanna be adored
4) Oasis - Go let it out
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Hermes.
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domingo, 6 de janeiro de 2013
Playlist da semana
Love's labour's lost (II).
1) The Beatles - For no one
2) Bill Withers - Ain't no sunshine
3) Jeff Buckley - Last goodbye
4) The Black Keys - I'm not the one
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Hermes.
1) The Beatles - For no one
2) Bill Withers - Ain't no sunshine
3) Jeff Buckley - Last goodbye
4) The Black Keys - I'm not the one
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Hermes.
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sábado, 5 de janeiro de 2013
Lã
Tiraram-me o meu amado. Tiraram-me tudo. Os deuses me tiraram tudo. Levaram-no para longe dos meus braços, dos meus dedos, da minha boca, dos meus seios. Aonde voltarei meus olhos? Onde descansarei minha cabeça? Tenho-a recostada ao muro desta casa. Que já não é mais casa, já não é mais nada, é só uma pedra de formato estranho e oca, vazia.
Oca. O eco do teu nome ressoa no interior. Preso lá dentro, jamais chegará aos teus ouvidos, para que voltes, mas somente aos meus, para que eu lembre. Esqueço-me. Volto a me lembrar. Olvido. Perdida. Medida sobre medida. Pedra sobre pedra. Amores-perfeitos rodeiam esta pedra fria. Com a maior alegria, pisoteei-as todas. Sufoquei-as. Murcharam. Morreram. Tirei-lhes a vida. Como tiraram os deuses a minha.
À míngua. Quatro dias sem dormir, cinco dias sem comer. Eu sei que eu não devia, mas não consigo não pensar. Não paro de imaginar as muitas mulheres que os deuses devem ter colocado em seu caminho. Caminho de um lado para o outro. De um canto ao outro canto da pedra morta. E paro. Paro ao canto rouco da porta entreaberta. Torta, empenada, enferrujada, inútil. Inútil tentar quebrá-la aos murros. Inútil gritar teu nome dentro desta pedra fria.
Teu nome some pelos ares e volta. Volta assobiando pela porta entreaberta, e me desperta do meu pesadelo. E os meus cabelos, longos, na minha boca aberta me engasgam e me sufocam e me lembram a lã de ouro de que foste atrás. Lã? Será que eu estava sã quando partiste? Eu sei que eu não devia acreditar em tudo o que me dizem. Eu não devia acreditar em deus que não existe. Eu não podia me fiar na volta que prometeste. Eu não devia mais sobreviver quando partiste. Eu não queria mais este corpo que não é teu, nem meu, nem de Afrodite.
Meu corpo agora jaz na pedra fria.
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Leonardo Ramos.
Oca. O eco do teu nome ressoa no interior. Preso lá dentro, jamais chegará aos teus ouvidos, para que voltes, mas somente aos meus, para que eu lembre. Esqueço-me. Volto a me lembrar. Olvido. Perdida. Medida sobre medida. Pedra sobre pedra. Amores-perfeitos rodeiam esta pedra fria. Com a maior alegria, pisoteei-as todas. Sufoquei-as. Murcharam. Morreram. Tirei-lhes a vida. Como tiraram os deuses a minha.
À míngua. Quatro dias sem dormir, cinco dias sem comer. Eu sei que eu não devia, mas não consigo não pensar. Não paro de imaginar as muitas mulheres que os deuses devem ter colocado em seu caminho. Caminho de um lado para o outro. De um canto ao outro canto da pedra morta. E paro. Paro ao canto rouco da porta entreaberta. Torta, empenada, enferrujada, inútil. Inútil tentar quebrá-la aos murros. Inútil gritar teu nome dentro desta pedra fria.
Teu nome some pelos ares e volta. Volta assobiando pela porta entreaberta, e me desperta do meu pesadelo. E os meus cabelos, longos, na minha boca aberta me engasgam e me sufocam e me lembram a lã de ouro de que foste atrás. Lã? Será que eu estava sã quando partiste? Eu sei que eu não devia acreditar em tudo o que me dizem. Eu não devia acreditar em deus que não existe. Eu não podia me fiar na volta que prometeste. Eu não devia mais sobreviver quando partiste. Eu não queria mais este corpo que não é teu, nem meu, nem de Afrodite.
Meu corpo agora jaz na pedra fria.
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Leonardo Ramos.
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